Saiu o
Ableton Live 7 :)
Hoje em dia, uso de vez enquando, a versão 5 LE (ou Lite, nunca sei... só sei que não é a versão completa *shuif*) e gosto (vinha incluida com o
M-Audio Axiom 61, portanto foi a modos que "barata").
Posso dizer que o
Ableton Live foi, de vários que me passaram pelas mãos, o primeiro software
DAW (
Digital Audio Workstation) que me pareceu natural de usar,
assente em conceitos simples de entender, bem pensados e implementados, além de logicamente estruturados. Por isso tudo, suficientemente poderosos para se conseguir a flexibilidade e complexidade necessária em certos projectos e situações de produção musical.
Ao falar em
DAW excluo logo o
Reason, o tal rack virtual de instrumentos e efeitos audio que gosto bastante, e
que já falei anteriormente.
Ora, quanto ao
Ableton Live, de inicio (talvez versão 4 ou 5, já não me lembro em qual consegui mexer primeiro) fiquei com a ideia que pecava por ser algo "fraquito" em termos de instrumentos virtuais incluidos, defeito facilmente contornável através da adição de
VST's de terceiros (err... ando pa fazer um post sobre VST's há bué...
:P ...
heck, qualquer dia aparece. Como costumo dizer: "
Don't stressate, Esperei-te & Novate, Lda." ! ).
(...mas, continuando...)
Pelo que li (estou neste momento a
puxar a demo), entre muitos melhoramentos, com esta nova versão introduziram uma
porradaria (é... um... er... termo
ténico para... hmmm... 3... ai espera, afinal são 4, quer dizer, são 3 mais
uma nova DrumRack que não é bem um instrumento novo... ok, pronto, são 3 afinal... raios...
*grunf*) de novos instrumentos virtuais, dando assim mais uma "machadada" nesse problema. A "chatice" é que são extras e a coisa toda junta (de seu nome
Ableton Live Suite) fica um
balurdio :(Então, aos já existentes
vieram-se-lhes juntar 3 novos "amigos":
- que pretende preencher o lugar dos pianos eléctricos "clássicos", estilo Fender Rhodes, Wurlitzer, etc...
- um simulador de tudo o que faça som através de cordas. Tal como o ELECTRIC, este TENSION também faz uso da tecnologia de síntese de som por modelação das regras da física envolvida no processo, ou seja, usando formulas matemáticas que simulam o que se passa em termos físicos nos materiais usados para produzir som, ao contrário de tentar imitar o som através de métodos de síntese ou sampling simples, como é o mais habitual. É tipo as simulações em computador que se fazem hoje na construção de aviões e automóveis, mas... pra produzir som ;) (parece q estou a ouvir alguém dizer "epá, que trapalhada pá... mais valia usar uma guitarra e pronto!!!" ...pois, mas isto é como ter uma fábrica de instrumentos de corda ou de pianos electricos, no bolso... alias, no computador).
- um emulador dos clássicos sintetizadores analógicos, mais uma vez, fazendo uso da matemática para simular os componentes electrónicos habitualmente usados na construção desses sintetizadores.
Resta-me dizer que, nada disto é novidade. A Ableton limitou-se a estabelecer uma colaboração (e muito bem, pois nestas coisas não há que ter orgulhos parvos nem peneiras bacoucas) com a
AAS (
Applied Acoustics Systems) que já tinha no mercado VST's equivalentes que usam exactamente a mesma tecnologia (a "
advanced physical modeling synthesis" de seu nome) .
VST's como o
Lounge Lizard, o
String Studio e o
Ultra Analog.
Assim, para quem estiver interessado em meter as mãos em tais "brinquedos" e não goste ou não use o
Ableton Live, pode sempre recorrer aos originais da
AAS em versão
VST. Ah, claro que, nenhum deles é muito levezinho em termos de CPU mas também há que lembrar a tecnologia usada, que de simples não tem nada
:)PS: E... se vos dissesse que este palavreado todo foi apenas uma desculpa p'ra poder ter um post onde menciono a musica dos dR.ea? hmmm? "1 neva nose" né? Poish... ;D