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Já sigo há algum tempo as demonstrações e a evolução dos conceitos e projectos de Jeff Han na Perceptive Pixel.
Um sub-conjunto destes conceitos e gestos são hoje do conhecimento geral, devido ao iPhone e ao Microsoft Surface.
(eis a apresentação do projecto em 2006, por Jeff Han na TED)
Embora sabendo de muitos projectos desenvolvidos em paralelo pela Microsoft, que exploram tecnologias alternativas de captura dos gestos e toques (por exemplo, através de camaras, como no Surface ou no projecto TouchLight), sempre tive a sensação que a tecnologia utilizada por Jeff Han era a mais precisa e por isso, permitia uma interacção mais natural.
E é aqui que começa o problema... ou seja, como a Apple e a Microsoft são "os grandes conhecidos" e fazem uma festa com meia-duzia de conceitos e os apresentam mal ou implementados de forma simplista ou pouco natural e complicada de usar, os conceitos de abrir um MtUI às massas poderá revelar-se um grande falhanço.
Apercebi-me disto quando vi a demonstração das capacidades MtUI já incluidas na proxima versão do Windows, o Windows 7, usando como referência um HP TouchSmart PC.
Quem observar atentamente a demonstração, nota muito bem a imprecisão do sensor de toque da HP, bem como a forma estranha e pouco natural do comportamento das aplicações ditas "MtUI enabled" ou "aware" (reparem na lentidão da resposta e nos "tremeliques" que acontecem constantemente no que pode ser mexido).
Este tipo de simplificação e (por vezes até) má aplicação dos conceitos, lembra-me o que aconteceu nos primórdios do aparecimento da GUI na Xerox PARC, em Palo Alto, onde Steve Jobs viu o que foi feito "por fora" sem ter paciencia para entender todos os conceitos que a suportavam e lhe tinham dado origem. Muitos desses conceitos nascidos em parte no Augmentation Research Center, de Douglas Engelbart (conhecido como o "pai" do mouse)
(...e não disse "pai do rato" porque ainda confundiam o homem com o Walt Disney!)
O que ele viu (e mais tarde Bill Gates também) foi... um ecran gráfico, um rato, um cursor do rato, botões, janelas, menus e... pronto, basicamente, foi o que lhe interessou imitar no Lisa, e depois na versão ainda mais simplificada, no Macintosh.
Escusado será falar do mesmo que se passou com o DR GEM e com o MS Windows 1.0 (que nem subreposição de janelas suportava) e seguintes versões...
Ora, é isto que espero não vir a acontecer com esta mais recente evolução no interface homem-máquina.
O tempo o dirá... uma coisa é certa, de todas as demonstrações que vi até hoje (e tenho visto bastantes), que em termos de produtos finais mais visiveis se traduzem hoje em dia no iPhone, no Microsoft Surface ou no HP Touchsmart a correr Windows 7, nenhuma dá a sensação de um interface tão natural de usar como os produtos desenvolvidos por Jeff Han.
Não posso terminar sem mencionar o que se está a passar em Portugal, na Universidade de Aveiro com o Decatouch, algo que me deixou curioso e que tentarei acompanhar :)
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